Marcahuasi
Marcahuasi é um planalto de origem vulcânica com 4.000m de altitude, localizado ao leste de Lima, na cordilheira dos Andes, e que entre os anos de 1200 e 1460 foi habitado pelos índios Huancas. A área de 4Km² possui um conjunto extenso de formações rochosas, sendo que algumas lembram animais, cabeças e perfis de rostos humanos, as quais, segundo o arqueólogo Daniel Ruzo (1900-1991), teriam sido esculpidas há mais de 10.000 anos por uma civilização desconhecida.
Algumas destas formações, como o “Monumento à Humanidade”, possuem riqueza de detalhes e realmente nos levam a questionar se os antigos habitantes não teriam aproveitado as diferentes formas naturais para esculpi-las. De qualquer maneira, se foram ou não esculpidas, formam um cenário único, que vale muito ser visitado. Um destino pra mochileiro nenhum botar defeito.
Em feriados e no período das festas pátrias peruanas o local recebe centenas de viajantes, que passam os dias acampados em uma área conhecida por “Anfiteatro”.
A melhor época para conhecer Marcahuasi é no período de seca que vai de agosto a outubro.
Para chegar ao local é preciso pegar um ônibus a partir de Lima com destino ao Parque Echenique, que fica na cidade de Chosica e de lá pegar outro até o vilarejo de San Pedro de Casta. Em San Pedro você deve seguir a pé por um caminho com 4km de subida até o local chamado Anfiteatro (foto abaixo). Outras informações sobre este destino você encontra aqui e aqui. Você pode conferir mais fotos de Marcahuasi na galeria de imagens no final do post.
Relatos e posts de viajantes que passaram por lá:
– Só encontrei 2 citações para este destino no Mochileiros.com, que você pode conferir aqui, porém nenhuma delas traz mais informações sobre o local, são apenas citações de roteiros de viajantes. Também não encontrei nada em blogs brasileiros. O destino realmente ainda não recebe muitos viajantes brazucas. Abaixo seguem os posts que encontrei em blogs estrangeiros:
Post no Blog da viajante Emily Welch:– Só encontrei 2 citações para este destino no Mochileiros.com, que você pode conferir aqui, porém nenhuma delas traz mais informações sobre o local, são apenas citações de roteiros de viajantes. Também não encontrei nada em blogs brasileiros. O destino realmente ainda não recebe muitos viajantes brazucas. Abaixo seguem os posts que encontrei em blogs estrangeiros:
http://emilyandheradventures.blogspot.com.br/2011/04/marcahuasi.html
Relato de viagem no Blog Explorock, do Geólogo peruano Luis Ayala
http://explorock.wordpress.com/2012/12/27/geoparajes-de-marcahuasi-y-san-pedro-de-casta-peru/
O Forte de Samaipata
O Forte de Samaipata é considerado o maior petróglifo do mundo. A pedra que mede 250m de comprimento e 60m de largura fica no topo de uma colina a 1.950m de altitude em uma área próxima ao Parque Nacional Amboró na Bolívia. É chamado de “Forte” devido sua localização estratégica, mas serviu como um centro cerimonial e ponto de observação astronômica para a Civilização Chané, povo que possivelmente teria esculpido o macico rochoso. Na pedra há figuras que representam animais e outros desenhos geométricos.
O local que desde 1998 é Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO ainda não passou por estudos aprofundados, mas sabe-se que além dos Chanés, foi ocupado pelo império Inca pouco antes da invasão espanhola. O sítio arqueológico fica a 9km da cidade de Samaipata, que está a 120km de Santa Cruz de La Sierra.
Relatos e posts de viajantes que passaram por lá:O local que desde 1998 é Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO ainda não passou por estudos aprofundados, mas sabe-se que além dos Chanés, foi ocupado pelo império Inca pouco antes da invasão espanhola. O sítio arqueológico fica a 9km da cidade de Samaipata, que está a 120km de Santa Cruz de La Sierra.
Relato da viajante Maria Emília, editora do Mochileiros.com:
http://www.mochileiros.com/outra-vez-bolivia-samaipata-vallegrande-cochabamba-sucre-tarabuco-t46172.html
Tópico de Perguntas e Respostas sobre Samaipata e Região:
http://www.mochileiros.com/samaipata-pn-amboro-e-rota-de-che-guevara-perguntas-e-respostas-t37843.html
Matéria sobre Samaipata no Blog do Jornalista Claudio Eduardo:
http://blogclaudioeduardo.blogspot.com.br/2013/02/samaipata-o-ultimo-vestigio-da.html
Relato do viajante João Aender do “Blog do Aender”:
http://www.aender.com.br/?p=1950
Relato do viajante Allan Cob do Blog Frango pra Viagem:
http://frangopraviagem.blogspot.com.br/2011/05/samaipata-tierra-sin-males.html
Chachapoyas, os guerreiros das nuvens!
Os Chachapoyas formaram entre os séculos VII e XV, a maior e mais importante civilização pré-incaica da Amazônia peruana. Foram responsáveis pela construção de diversos monumentos de pedra como Kuélap, Gran Pajatén e as tumbas da Laguna de los Cóndores. Eram conhecidos como guerreiros das nuvens por habitar e construir fortalezas nas terras altas do Amazonas e por serem “índios brancos”, característica que chamou a atenção do cronista e conquistador espanhol Pedro Cieza de León, que relatou em um tom narcisista em La Crónica del Perú,(1551) que ” los chachapoyas eran indios blancos cuya hermosura era digna de soberanos cuyos ojos eran azules, los cuales eran más blancos aún que los mismos españoles” (os Chachapoyas eram índios brancos cuja beleza era digna de soberanos; cujos olhos eram azuis, os quais eram ainda mais brancos que os próprios espanhóis”).
Os guerreiros das nuvens resistiram durante muito tempo até serem submetidos ao império Inca. Por esse motivo teriam se tornado aliados dos espanhóis durante o processo de conquista.
Os guerreiros das nuvens resistiram durante muito tempo até serem submetidos ao império Inca. Por esse motivo teriam se tornado aliados dos espanhóis durante o processo de conquista.
A hoje, cidade de Chachapoya, é a capital do departamento homônimo e ponto de partida da região, que é repleta de atrativos naturais, históricos e arqueológicos, entre eles as ruínas da civilização Chachapoya, a Catarata de Gocta e a Laguna de los Cóndores.
Kuélap – que é o maior complexo de ruínas desta civilização – é uma fortaleza amuralhada construída no alto de uma montanha com 3.000m de altitude. O nome Kuélap, significa “lugar frio” e se deve ao fato de ter sido construída em um floresta nublada.
Como chegar:
A partir de Chachapoyas é necessário tomar um ônibus até o vilarejo de Tingo e depois outros ônibus até a entrada do complexo. 4 horas de viagem no total. Também há agências locais que organizam trekkings e tours pelo local, como é o caso da Vilaya Tours e da Eagle Tours
A partir de Chachapoyas é necessário tomar um ônibus até o vilarejo de Tingo e depois outros ônibus até a entrada do complexo. 4 horas de viagem no total. Também há agências locais que organizam trekkings e tours pelo local, como é o caso da Vilaya Tours e da Eagle Tours
Relatos e posts de viajantes que estiveram lá:
http://www.mochileiros.com/huaraz-trujillo-chachapoyas-kuelap-iquitos-t48307.html
http://www.mochileiros.com/huaraz-trujillo-chachapoyas-kuelap-iquitos-t48307.html
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