quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ate onde vai o descaso com nossa ferrovia Curitiba Paranagua e matas da nossa amada serra do mar

Vinte e cinco vagões tombaram na Serra do Mar

Acidente aconteceu há uma semana, mas vagões ainda continuam no local


Vinte e cinco vagões de trem carregados com milho, açúcar e farelo se envolveram em um acidente na última segunda-feira (20). O tombamento que ainda tem causas desconhecidas aconteceu no km 70.830 da ferrovia que liga Curitiba a Paranaguá, próximo a casa do Ipiranga, na Serra do Mar. Os vagões e carga ainda continuam no local, mas de acordo com a empresa América Latina Logística (ALL), responsável pelo transporte ferroviário, cerca de 60 técnicos e engenheiros trabalham para a remoção. A previsão é de que a retirada da carga seja concluída em 20 dias.

Segundo o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) o órgão foi notificado na  quarta-feira (22) sobre o acidente e a análise sobre os riscos ambientais só deve ficar pronta daqui a cerca de duas semanas. Não houve feridos e a empresa abriu sindicância para apurar as causas do ocorrido. A ALL afirma que o trecho possui condições normais de segurança para a circulação de trens e que de forma preventiva providenciou a contenção em todas as fontes hídricas para evitar carregamento pela chuva.


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Rapel fenda do tatu

Estes tempos atrás fui convidado num domingo (destes domingos que você fica enjoado de ficar em casa), pelo meu grande amigo Bassani de ir fazer um rapel numa cachoeira, chamada fenda do tatu, mais tarde eu saberia o porque, la pelos lados de campo largo.

O Bassani mora la em campo largo, ficou combinado que o Rafael vulgo Papel me pegaria la no terminal do campina do siqueira, eu nem sabia que ele era o tão conhecido Papel só fiquei sabendo um tempão depois, gente fina pra caramba.

Encontrei o loco esperando do lado de fora do terminal e fomos buscar o Bassani e seguimos rumo a cachoeira o tempo estava muito bom até a hora que chegamos na entrada da fazenda, ai o tempo nublo (eu acho que São Pedro não gosta de mim ).


Pegamos os equipamentos e rumamos pra cachoeira, tinha uma parte que tinha que pular uma cerca  de um pasto, cheio de bois e vacas, o Bassani e o Papel forão tranquilos com o saco de corda, eu e que passei um suador, pois eu estava com uma mochila vermelha e um danado de um boi resolveu ir atrás de mim, e quem disse que conseguia correr pois era pura lama, ainda bem que ele desistiu.


Chegamos na cachoeira, tiramos os equipamentos e corda de dentro das mochilas e começou a cair o temporal (O que eu fiz pra São Pedro????).


E o pior e que o rio encheu e ficou perigoso então o geito foi descer ate o pé da cachoeira, e pra chegar nela tem que passar por uma baita fenda na rocha, dai vem o nome fenda agora não me pergunte do tatu, pois não vi nenhum.




E uma fenda bem estreita quem for mais abastado de corpo ali entala, chegando la embaixo o visual e bem espetacular, por causa da chuva formão- se varias quedas de agua e o barulho da cachoeira maior era um espetáculo, batemos algumas fotos filmagens não sei como minha maquina sobreviveu a tanta umidade.


Resolvemos voltar quando subimos novamente do topo da pedra onde estávamos conseguíamos avistar outra cachoeira, pois o vale era em forma de U, o problema agora era a corda eram 100 mts de corda molhada pesada pra caramba.

Quase afundávamos na lama, ainda bem que na hora de passar pelo meio da boiada eles nem se importarão, nisso a gente já estava molhados ate a alma, fomos conhecer a outra cachoeira mais simples mas que da pra fazer um rapel bem legal .


E isso ai pessoal não fizemos o rapel tomamos chuva ate não poder mais mas por ter conhecido essa cachoeira pelovisual que ela proporcionava pela aventura ja valeu a pena
abracos a todos ate a proxima

sábado, 25 de setembro de 2010

viagem curitiba guaraqueçaba de bike

Estava hoje largado aqui em casa , e fiquei relembrando minhas ultimas férias em que resolvi do nada pegar a bike e seguir ate guaraquecaba.
Estava meio destreinado (meio não completamente), mas decidido dei uma arrumada por cima na bike e comprei alguma coisa no mercado fiz um bagageiro meia boca peguei minha mochila de 75 litros e amarrei que nem minha cara mesmo.
Fiz alguns calculos com relaçãoa horario, e acordei por volta das 4 da manha pra enfrentar a estrada, o tempo estava meio fechado mas estava abafado, então não me importei, peguei a Br 277 rumo as praias e fui embora, chegando no pedagio começou a chuviscar , nem me importei quando passei o pedagio ai sim eu deveria ter voltado e ter ficado na minha caminha quentinha pois eu não sabia o que me esperava.

Cerca de 1 Km pra baixo me fura o pneu da frente enconstei tirei toda tralha do bagageiro e tentei colar mas como estava chuviscando muito a cola não pegava, o geito foi voltar empurrando a bike ate o pedagio e tentar pegar uma carona ate uma borracharia mais proxima, ate ai estava ainda conformado  pois era bem cedo.

Chegando na eco via nem quiserão me atender olhei pra estrada baixei a cabeca e fui empurrando por cerca de uns 2 km ate uma borracharia no borda do campo, troquei praticamente a roda da frente inteira so pra nao acontecer mais nada
Terminado o concerto, fiquei olhando o tempo e praticamente decidido a voltar pra casa, mas de repente o tempo abriu, e peguei a bike e decidido voltei pra estrada rumo a guaraquecaba,  passando o pedagio novamente o chuvisco volta a cair resolvi pegar o anhai uma estradinha logo depois do viaduto dos Padres, eu não imaginava o lameiro que estava não sei como nao cai so lembro que entrou lama ate dentro o nariz.



A estradinha do ainha (acho que e assim que se escreve e uma estradinha com um baita descidão mas que depois ica bem tranquila de se pedalar com algumas vilas,




Cheguando em Morretes o tempo começava a melhorar peguei a estradinha rumo a Antonina, esse trecho foi o mais tranquilo de todos pouco movimentada.

Parei pra tomar um refri numa lanchonete e perguntarão pra onde eu estava indo molhado sujo de barro e com uma baita mochila no bagageiro quando falei que ia pra guaraquecaba todo mundo fico rindo me chamando de loco (eu ja estava concordando).

Peguei uma estradinha interminavel, logo depois pasando pelo rio do Nunes nussa sinhora era muito chato nao chegava nunca na estradinha de chao de guaraquecaba começei a dar uns berros pra ver se o tempo passava cantar e pegava um salame que tinha e ia comendo ali mesmo sem parar a bike e nada passava bem poucos carros .

Depois de um tempão finalmente cheguei na tão famosa estrada de Guaraquecaba serião em torno de 80 km de chão pela frente vamos que vamos,  os 5 Km iniciais forão tranquilos logo começarião as subidas me deparei com uma que misericordia so empurrando mesmo a bike um tal de sobe morro desce morro tem um retão que parece a transamazonica.

E ia nisso Empurrando na subida e descendo bem devagarinho curtindo a vista
Mas o pior estava pra começar de repente o mundo acaba em agua, caiu uma chuva torrencial e eu la empurrando a bike na subida, 3 horas de chuva eu parado no meio da estrada que nem um pinto molhado quase chorando quando de repente me surge um comboio de jipeiros muito gente boa que me oferecerão carona ate uma vila chamado Cacatu na mesma hora joguei a bike em cima de um jipe e fui feliz da vida.






Me deixarão um bom trecho depois ate tentei negociar uma carona ate guaraquecaba mas não teve geito nisso as decidas eu ja ia embalado loco pra chegar logo, quando de repente num descidao me quebrou o pedivela caindo o pedal inteiro com coroa e tudo pela estradinha não acreditei no que tinha acontecido


Parei a bike e olhei onde tinha quebrado era bem o eixo do pedivela tinha se partido em 2 peguei o que sobro encaixei mais ou menos no quadro da bike e dei umas pedradas violentas no pedivela da bike, e pasmem não e que funcionou!!!!!!!!
Bom na descida e nas retas ele ia bem mas tinha que ser bem devagarinho na subidinhas mesmo sendo leves tinha que empurrar senão caia.
Cheguei na Serra Negra uma comunidade no meio do caminho ja injuriado da vida, faltava bem poquinho pra chegar consegui uma carona ate guaraquecaba

So dei uma olhada na cidade, e ja peguei o onibus pra voltar pra casa são cerca de 6 horas de viagem, dentro do onibus eu fiquei relembrando o caminho, e percebi que apesar de tudo ate que tinha valido a pena pois havia refletido muito e assim como a vida e cheio de obstaculos nos tambem temos que saber supera-los