domingo, 24 de novembro de 2013

"Olhei para o norte,
em sua direção, a simples lembrança dessa ponte
foi como um sinal. Olhei para o sul, de onde vim,
para a vastidão de terra que me ensinou e castigou,
e considerei as opções. Havia apenas uma, eu sabia.
Sempre havia apenas uma. Continuar andando."


Foto: "Olhei para o norte, em sua direção, a simples lembrança dessa ponte foi como um sinal. Olhei para o sul, de onde vim, para a vastidão de terra que me ensinou e castigou, e considerei as opções. Havia apenas uma, eu sabia. Sempre havia apenas uma. Continuar andando." - Cheryl Strayed  [ Postado há 1 dia por Carol Emboava na estrada para a Patagônia ] www.giramerica.com > www.facebook.com/giramerica
'Meu desejo é seguir adiante até onde não exista mais asfalto.
Até onde os fios de luz terminem e a estrada de terra acabe,
virando uma trilha. Eu quero seguir adiante, por entre morros
e vales, cristas e matas, até aquele último casebre lá no fim;
Passarei dele. Então, caminharei até onde não poderei
mais ouvir o latido do cachorro que nele vive. Continuarei
andando. Até um lugar onde não exista mais trilha
nem ninguém. Nem mesmo rastros.
Seguirei adiante. Com a sensação de estar
na fronteira.' - Alan H. Kronemberg
www.NAFRONTEIRA.com
Foto: 'Meu desejo é seguir adiante até onde não exista mais asfalto. Até onde os fios de luz terminem e a estrada de terra acabe, virando uma trilha. Eu quero seguir adiante, por entre morros e vales, cristas e matas, até aquele último casebre lá no fim; Passarei dele. Então, caminharei até onde não poderei mais ouvir o latido do cachorro que nele vive. Continuarei andando. Até um lugar onde não exista mais trilha nem ninguém. Nem mesmo rastros. Seguirei adiante. Com a sensação de estar na fronteira.' - Alan H. Kronemberg www.NAFRONTEIRA.com
'Mesmo que a gente venha a se perder no caminho,
o importante é jamais parar de caminhar.
Em algum momento iremos encontrar nosso lugar.
Qualquer dia, a gente chega lá.' -
Pâmella Ferracini

Caminho do Itupava

Montanhas do Paraná: conheça os pontos mais altos do estado

Priscila Forone / Gazeta do Povo / Marumbi: conjunto reúne nove montanhas 
Marumbi: conjunto reúne nove montanhas
Pico Paraná
Com 1.877 metros, o Pico Paraná é não apenas o ponto mais alto do estado, mas do sul do Brasil. Foi descoberto por Reinhard Maack e conquistado em julho de 1941. Hoje, passados mais de 70 anos de sua conquista, continua a fazer parte do roteiro dos aficionados pelo montanhismo. O acesso é pela Fazenda Pico Paraná, onde há uma pequena infraestrutura para atender os montanhistas.
Pico Caratuva
É a segunda montanha mais alta da região Sul e, consequentemente, do Paraná, com 1.860 metros. É uma formação rochosa entre o município de Antonina e Campina Grande do Sul, no conjunto de serra chamado Ibitiraquire. O nome caratuva se deve a uma planta de cerca de um metro de altura da família do bambu. Esta planta forma o campo de altitude e confere uma das características da beleza do pico.
Pico Itapiroca
Também na Serra do Ibitiraquire está o Pico Itapiroca, com seus 1.805 metros. É a quinta montanha mais alta do sul do Brasil. A principal rota de ascensão parte da Fazenda Pico Paraná. São aproximadamente três a quatro horas ininterruptas de caminhada para chegar ao cume.
Pico Ciririca
Com seus 1.760 metros, o Pico Ciririca é considerado uma das montanhas mais fascinantes que existem na Serra do Mar paranaense. A trilha para chegar ao local é pesada, exigindo no mínimo oito horas de caminhada até as placas que estão abaixo do cume da montanha. Essas placas eram elementos passivos de repetição de sinais de microondas instalados na década de 1970.
Pico Ferraria
O Pico Ferraria é uma montanha de 1.745 metros de altitude na Serra do Ibitiraquire, cuja rota clássica se inicia na centenária Picada do Cristóvão e percorre a face norte da montanha. No entanto, esse acesso se encontra proibido atualmente. Os principais acessos partem da Fazenda Pico Paraná, passando pelas encostas do Caratuva.
Pico Tucum
Embora a pouca fama não torne o Pico Tucum tão visitado quanto o vizinho Pico Paraná, tem uma das melhores vistas da Serra do Mar. São aproximadamente 1.720 metros de altitude. A trilha convencional passa pelas montanhas adjacentes: cerceia o Camacuã em meio à riquíssima mata atlântica e atravessa o topo descampado do Camapuã.
Marumbi
O Conjunto Marumbi é considerado a rota de montanha mais difícil do Paraná. O cume mais alto é o Olimpo, com 1.539 metros, e recebeu o nome do seu primeiro ascensor, Joaquim Olimpio Carmeliano de Miranda. Ao todo, são nove montanhas que fazem parte do conjunto localizado na Serra do Mar.
Anhangava
O Morro do Anhangava é o preferido dos montanhistas do Paraná, pois é tido como o melhor campo-escola de escalada da região. Com 1.430 metros, está localizado na Serra da Baitaca e faz parte do município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Acredita-se que exploradores tenham chegado ao cume no início da colonização, por volta de 1693, após a inauguração do caminho do Itupava.

Pico Caratuva

Pico Caratuva

O Pico Paraná faz parte da agenda dos que procuram aventuras e pelos Aficionados pelo Montanhismo, possui 1877,39 m, sendo o mais alto do sul do Brasil. Foi descoberto por Reinhard Maack e conquistado em julho de 1941. Hoje, passado mais de 70 anos de sua conquista, continua fazer parte do roteiro dos aficionados pelo montanhismo. O Pico Paraná, destaca-se num conjunto de montanhas (Agudo da Cotia, Camacuan, Camapuam, Camelos, Caratuva, Cerro Verde, Ciririca, Ferraria, Ferreiro, Guaricana, Ibitirati, Itapiroca, Pico do Luar, Taipabucu, Taquaripoca, Tucum, Tupipia, e União.) em seu entorno já visitadas pelos praticantes deste esporte.
Como recordação de mais uma aventura, Gustavo (Zorba) trouxe em sua câmara fotográfica registros de momentos vivenciados com seus colegas nesta caminhada pelo Pico Caratuva que é a segunda montanha mais alta da Região Sul do Brasil. É uma formação rochosa de granito e gneisse, entre o município de Antonina e Campina Grande do Sul, no conjunto de serra chamado Ibitiraquire. O nome caratuva se deve a uma planta de cerca de um metro de altura, da família do bambu. Esta planta forma o campo de altitude, e confere uma das características da beleza do pico.
  • Caratuva - Antena de rádio amador
  • Vista do Caratuva
  • Vegetação típica do Caratuva
  • Vista do Caratuva
  • Final de acampamento
  • Amanhecer no Caratuva
  • Caratuva - Antena de rádio amador
  • Pico Paraná e a vegetação do Caratuva

Pico Paraná

Pico Paraná

O Pico Paraná faz parte da agenda dos que procuram aventuras e pelos Aficionados pelo Montanhismo, possui 1877,39 m, sendo o mais alto do sul do Brasil. Foi descoberto por Reinhard Maack e conquistado em julho de 1941. Hoje, passado mais de 70 anos de sua conquista, continua fazer parte do roteiro dos aficionados pelo montanhismo. O Pico Paraná, destaca-se num conjunto de montanhas (Agudo da Cotia, Camacuan, Camapuam, Camelos, Caratuva, Cerro Verde, Ciririca, Ferraria, Ferreiro, Guaricana, Ibitirati, Itapiroca, Pico do Luar, Taipabucu, Taquaripoca, Tucum, Tupipia, e União.) em seu entorno já visitadas pelos praticantes deste esporte.
  • Abrigo
  • Pico Paraná
  • Amanhecer no Pico Paraná
  • Pico Paraná
  • O desafio
  • A natureza diante do ser humano
  • Neblina

Pico Ciririca

Pico Ciririca

O Pico Paraná faz parte da agenda dos que procuram aventuras e pelos Aficionados pelo Montanhismo, possui 1877,39 m, sendo o mais alto do sul do Brasil. Foi descoberto por Reinhard Maack e conquistado em julho de 1941. Hoje, passado mais de 70 anos de sua conquista, continua fazer parte do roteiro dos aficionados pelo montanhismo. O Pico Paraná, destaca-se num conjunto de montanhas (Agudo da Cotia, Camacuan, Camapuam, Camelos, Caratuva, Cerro Verde, Ciririca, Ferraria, Ferreiro, Guaricana, Ibitirati, Itapiroca, Pico do Luar, Taipabucu, Taquaripoca, Tucum, Tupipia, e União.) em seu entorno já visitadas pelos praticantes deste esporte.
Além do Pico Paraná destacando-se os seguintes picos: Caratuba (1.898 metros), Ferraria (1.835 metros), Taipabuçu (1.817 metros) e Ciririca (1.781 metros).
Como recordação de mais uma aventura, Gustavo trouxe em sua mochila a câmara fotográfica lotada de registros dos momentos vivenciados com seus colegas nesta caminhada pelo Pico Ciririca.
  • Antena da Copel - Ciririca
  • Base da antena - Ciririca
  • Acampamento no Ciririca
  • Antena de telecomunicações da Copel
  • Dupla no Ciririca
  • Duas antenas no Ciririca
  • Manhã de inverno no Ciririca

Pico Agudo da Cotia

Pico Agudo da Cotia

Localizado na Serra do Ibitiraquire, Antonina com altitude de 1464 metros, de alta dificuldade de acesso. Segundo os montanhistas, o Agudo da Cotia, apesar de sua baixa altitude, é uma das montanhas mais inóspitas de todas as culminâncias paranaenses. Seu difícil acesso e a necessidade de pelo menos três dias para ir e voltar impedem que esta montanha seja muito visitada. Seu difícil acesso à partir do Ciririca contribui para que este santuário se mantenha praticamente intocado
  • Agudo da Cotia
  • Agudo da Cotia
  • Agudo da Cotia
  • Agudo da Cotia

O Pico do Marumbi



















O MARUMBI

O Pico do Marumbi, que pertence ao município de Morretes, foi conquistado no dia 21 de agosto de 1879. Como o perfil do conjunto montanhoso é mais imponente visto do Porto de Cima – Morretes, foi de lá que partiram os conquistadores Joaquim Olympio de Miranda (líder), Bento Manoel de Leão, Antonio Silva e Antonio Messias. Esta caravana foi seguida de muitas outras no início do século XX, destacando-se aquela de 1901 da qual participou a primeira mulher a escalar o Marumbi, a senhorita Hercília Pinheiro Lima, de Antonina. Também foi notável a expedição de 1902, organizada por José Nogueira, da qual participaram Olympio Trombini, Bernardo Bittencourt e outros cidadãos morretenses.

A primeira missa
Em 15 de julho de 1934 o farmacêutico Roberto França (líder), Alfredo Malucelli, Alfredo Petersen, Nemésio Pereira, Eugênio Dal’ Stella, Juca França e outros organizaram uma escalada, com o fim de encimar uma cruz de ferro na montanha, e lá ser rezada a primeira missa. Isso foi realmente levado a efeito, pois seguia com a caravana o padre José Paladenzi.

O pintor e o poeta
O Marumbi tem sido cantado em prosa e verso e servido de motivo histórico para os artistas do pincel. Theodoro De Bona tanto o admirava que chegava a acordar os irmãos para ver o sol chegar devagarinho, bater nos picos mais altos e descer inundando-o de luz. A diversidade de tons o fascinava. Pintou a montanha em 1921, aos 17 anos, e teve-a como inspiração pela vida afora.
Essa montanha foi para mim uma espécie de Montanha de Sainte Victoire foi para Cézanne.
O famoso pintor e cientista Frederico Lange de Morretes, de tão apaixonado pela beleza do Marumbi, manifestou em vida o desejo de ser sepultado no cemitério de Morretes, em posição vertical e fronteira com a montanha

O poeta Arlindo de Castro, já falecido, é autor destes vibrantes versos:

O Marumbi, senhores, é um altar!
Diz-se-ia, até, entre um milhão de flores,
Deus, aí, toda noite, vem rezar,
tendo, por castiçal, o firmamento;
e, por velas, o brilho das estrelas;
por orquestra, o vento
e a voz misteriosa da floresta!

*Artigo escrito por MLB, publicado na Gazeta do Povo, por ocasião do 1º centenário da conquista do Marumbi, em 21 de agosto de 1979.

Postado por LÍGIA DE BONA CARVALHO

A CONQUISTA DO PICO PARANA

Por Rafael Briones Matheus
O Pico Paraná encontra-se em uma formação rochosa denominada Serra do Mar. Esta se estende desde o norte do estado de Santa Catarina até o Rio de Janeiro, alinhando-se ao norte com a Serra da Mantiqueira, em uma extensão de aproximadamente 1.000 km. Os imponentes granitos aflorados datam de mais de 600 milhões de anos entretanto, seu relevo só foi soerguido há pelo menos 1,8 milhões de anos atrás. Portanto podemos considerar que a formação da Serra do Mar e, consequentemente do Pico Paraná, se dá em duas escalas temporais distintas, a 1°em relação à sua Geologia (rochas), a 2° referente à sua Geomorfologia (relevo). 
Reinhard Maack
Em uma de suas expedições à Serra do Mar, o geólogo alemão Reinhard Maack e sua equipe conquistaram, em 1941 o ponto mais alto do sul do Brasil (Pico Paraná). Segundo Henrique Schimidlin "Vitamina", "Enquanto conferia rumos e altitudes, munido de seu inseparável teodolito (equipamento utilizado para medir ângulos e distâncias), Maack constatou a existência de duas elevações bem próximas ao Pico Marumbi, com cotas acima dele. Ao conferir a altitude, um susto: estabelece a marca de 1.547 metros contra os 1.800 metros anteriormente a ele atribuído pelo engenheiro Leopoldo Weiss". Despertada sua curiosidade, Maack identifica um conjunto rochoso com altitudes superiores às que já haviam sido registradas no conjunto Marumbi. Em seguida fez alguns estudos, e posteriormente incursões à serra, que possibilitaram a descoberta do Pico Paraná, entre outros picos. É importante ressaltar que até a descoberta deste conjunto rochoso o cume mais alto do estado era o Pico Marumbi.
De acordo com Schimidlin "cada cume descoberto recebia o nome de importantes personalidades de nossa história: Eusébio da Mota (pioneiro de nossa geologia), Manoel Ribas (interventor do Paraná e responsável pela vinda de Maack ao Brasil), Getúlio Vargas (presidente da república), Hans Staden (primeiro cronista alemão no Paraná), Ulrich Schmidl (primeiro alemão que atravessou nossas terras) e outros." Mas devido ao fato da legislação brasileira vetar o uso de nomes de pessoas vivas ou mortas pra nomear acidentes geográficos, Maack os alterou para nomenclaturas indígenas: Caratuva, Itapiroca, Camapuan, Camacuan, Ciririca, Tucum, Tupipiá e etc.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013