O período da noite é um dos favoritos para muitas das pessoas que praticam caminhadas, especialmente em zonas rurais e parques.
Embora aparentemente inofensiva, fora da cidade a caminhada à noite exige cuidados especiais.
Caminhar à noite não é muito – ou nem um pouco – aconselhável em terrenos desconhecidos, íngremes, alagados e de mata fechada.
O bom mesmo é botar o pé na velha estrada de terra e sair cruzando vilarejos, sítios e fazendas.
Caminhar à noite evita altas temperaturas e o corpo rende melhor.
Quem se lança a viajar a pé, madrugada adentro, sabe que vai ter seus sentidos mais aguçados.
Caminhar à noite provoca uma sensação mista de conforto e inquietude.
O escuro é capaz de esconder a sombra, o silêncio é capaz de calar a alma.
Vez em quando o “barulho do mato” apavora o medo.
Aquilo que não se pode ver, parece estar por vir de algum lugar ao redor, surgindo do mato ou de dentro de si mesmo.
Sem percebermos, caminhamos entregando a cada estrela um pouco de nós mesmos.
Na lua e nas estrelas estão o mundo fantástico das viagens à noite.
Nelas, pessoas projetam o futuro ou viajam no passado. Para alguns as estrelas são meramente companheiras de viagem, para outros servem apenas como orientação cardial.
Viajar à noite, a pé, é indescritível.
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